Nova Rotulagem Frontal - onde começou?
Primeiramente, no ano de 2020 a ANVISA lançou a RDC 429/2020 e IN 75/2020 que dispõem a respeito da nova rotulagem nutricional, na qual possui uma diferente tabela de informação nutricional e a rotulagem frontal que é feita com a famosa lupa.
Entretanto, muitos se questionam o porquê dessa nova rotulagem, quais serão as mudanças e benefícios dela, como fazer essa nova tabela de informação nutricional, quais são os ingredientes e seus valores mínimos para serem declarados?
Pensando nisso, a NutriConnection, uma empresa parceira da Arla Foods Ingredients, criou o curso de rotulagem nutricional para esclarecer todas as dúvidas e ajudar da melhor forma possível respondendo às questões apresentadas acima. Para os seguidores da Arla Foods terá um desconto especial de 15% de desconto usando o cupom ARLA15! Para participar do nosso lançamento do curso clique AQUI.
Então, é importante dizermos que a Rotulagem Frontal não é uma novidade na América Latina, pois ela já foi implementada no Chile, México, Colômbia, Peru, Paraguai e Uruguai, em que já até possuímos estudos demonstrando os resultados dessa rotulagem frontal.
Assim, o objetivo é diminuir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis que podem ser causadas pela alimentação de baixa qualidade. Portanto, essa é a ideia da lupa de informação de ingredientes em excesso, é para informar o consumidor que aquele alimento poderá trazer malefícios se consumido a longo prazo no futuro. Ela visa informar de forma mais clara ao consumidor a composição dos produtos do mercado, aumentando o conhecimento sobre nutrição e manutenção de hábitos alimentares saudáveis.
Como falamos anteriormente, outros países do nosso continente já possuem rotulagens frontais a um bom tempo, como por exemplo o Chile. Ele é o país com o maior tempo de implementação da nova rotulagem nutricional (desde de 2016), em que foi observado que houve uma redução na compra de cereais matinais com rotulagem frontal, principalmente os com alto teor de açúcares. Após essa observação, 20% dos produtos reformularam para não receberem o rótulo de alto açúcar e 47% dos produtos no mercado foram reformulados para não terem o rótulo de alto em sódio, principalmente entre as carnes curadas, queijos e patês
salgados. Além disso, também foi analisada uma redução de gordura saturada em pastas salgadas e a redução de açúcares em bebidas, produtos lácteos, sobremesas e pastas doces.
Quais foram as principais mudanças?
Primeiro, a tabela de informação nutricional foi alterada no seu layout, com inclusão de informações, legibilidade, padronização das porções, revisão das frases dos VDRs, revisão das regras e entre outros pontos que foram modificados. As tabelas de informação nutricional podem ter diferentes modelos, dependendo da embalagem para ela poder se adequar, porém ela precisa ter o fundo branco e letras pretas para a melhor visualização.
E o ponto mais comentado, a rotulagem nutricional frontal. Os nutrientes que precisam ser informados são: açúcares adicionados, gordura saturada e sódio. Eles são obrigatórios para todos alimentos embalado na ausência de consumidores que apresentem:
- Açúcar adicionado: 15g ou mais por 100g de alimento em alimentos sólidos ou semissólidos e 7,5g ou mais por 100ml de alimento em alimentos líquidos;
- Gordura saturada: 6g ou mais por 100g de alimento em alimentos sólidos ou
semissólidos e 3g ou mais por 100ml de alimento em alimentos líquidos; - Sódio: 600mg ou mais por 100g de alimento em alimentos sólidos ou semissólidos e 300mg ou mais por 100ml de alimento em alimentos líquidos.